A previdência privada é o novo plano de saúde?
Após a Reforma da Previdência, aumentou a procura de empresas em busca de oferecer esse benefício aos colaboradores.
Postado em: 29/04/2020
O plano de saúde, todo gestor de RH sabe: é o benefício preferido pela maioria dos trabalhadores e dos candidatos às vagas. No entanto, os planos de previdência privadaempresariais vêm ganhando destaque nas políticas de recursos humanos das empresas nos últimos tempos, especialmente após a aprovação da Reforma da Previdência.
Uma reportagem da Revista Exame, publicada em agosto de 2019, quando a Reforma ainda era debatida no Congresso Nacional, apontava que, já naquele momento, mais da metade das empresas possuía planos de previdência privada.
A reportagem apresentou estudo da corretora de seguros Aon, feito com 640 empresas, em que 51% delas já ofereciam planos de previdência complementar a seus funcionários como forma de atrair e reter talentos, e outros 30% das companhias restantes que não contavam com o benefício já tinham planos para implementá-lo.
Visão de RH e benefícios fiscais
Ainda segundo o estudo, os principais motivos que levam as empresas a oferecer um plano de previdência complementar empresarial a seus colaboradores são dois: melhorar a política de atração e retenção de talentos e os benefícios fiscais envolvidos na oferta da previdência privada.
Conforme já abordamos em nosso blog, em diversos artigos, a previdência privada é uma vantagem competitiva na hora de atrair, contratar e manter os principais talentos na sua empresa. Hoje, nenhum funcionário na ativa sabe se poderá contar com o INSS para se aposentar.
Com uma previdência privada, ele terá essa garantia, e por isso se sentirá valorizado. E ele também pode estender esse benefício aos familiares. Logo, CEOs e gestores de RH mais atentos a essa nova realidade já começaram a incluir a previdência privada como uma nova ferramenta estratégica de recursos humanos.
Já com relação aos benefícios fiscais que as empresas têm ao oferecer um plano de previdência privada a seus funcionários, as contribuições feitas pelas empresas podem ser deduzidas como despesa operacional para fins do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), até 20% da folha salarial dos participantes dos planos.
Além disso, as contribuições que excederem esse limite podem ser usadas para abater parte da base de cálculo da CSLL. No final, podem ter incentivo fiscal de 34% do valor gasto com o programa. E as empresas não precisam recolher encargos trabalhistas sobre as contribuições que fazem ao plano, já que não integram o contrato de trabalho nem as remunerações dos participantes.
Mais em conta do que plano de saúde
O segundo maior custo das empresas é com planos de saúde, perdendo apenas para os salários. E esse custo aumenta ano após ano puxado pelos aumentos seguidos dos planos de assistência médica corporativos. No último ano (2019), para termos um exemplo, o reajuste desses convênios foi na ordem de 17%, muito acima da inflação.
Somado a isso, o fato de o trabalhador ser obrigado a permanecer no mercado de trabalho por mais tempo, em virtude da Reforma da Previdência, deve gerar reflexos nos gastos com planos de saúde no futuro, uma vez que estudos demonstram que a cada ano que envelhecemos, geramos um custo médio 3% maior que o ano anterior para as operadoras de saúde.
Por outro lado, os planos de previdência privada empresariais têm um custo bem mais baixo que os planos de saúde, pois é a empresa quem define as condições do plano. Se a empresa optar por um fundo de pensão para administrar seu plano, os custos são ainda menores, tendo em vista que entidades sem fins lucrativos cobram taxas menores de administração que bancos, por exemplo.
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Em 2019, a rentabilidade nominal da Fundação Família Previdência foi de 20,87%, enquanto outros investimentos, como a poupança, por exemplo, perderam para a inflação, com rentabilidade de apenas 4,26%.
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