Descubra os tipos de investimentos recomendados de acordo com sua faixa salarial
Independentemente de quanto você ganha, é importante seguir a regra 50-35-15 para começar a investir.
Postado em: 02/01/2019
A maioria absoluta dos brasileiros opta pela caderneta de poupança como seu único investimento por não saber como funcionam outras formas mais rentáveis de aplicação ou, pior, por acharem que para se tornar um investidor é preciso ser portador de uma pequena grande fortuna.
Pois saiba que qualquer pessoa pode se tornar um investidor, independentemente do capital disponível para investimentos. Existem aplicações, por exemplo, que começam com investimentos a partir de R$ 50, como é o caso dos títulos do Tesouro Nacional ou da previdência privada.
O que determina qual é o melhor tipo de investimento para cada um não é quanto você tem para investir, mas sim quais riscos você deseja assumir, quanto tempo poderá manter o investimento e quais são seus objetivos.
Para que você saia da poupança com segurança, preparamos este artigo para que você decida quais os melhores investimentos de acordo com sua faixa salarial.
Quanto do salário devo investir?
Antes de começarmos a listar os tipos de investimentos mais adequados à sua realidade salarial, é importante que você tenha noção do quanto do salário deve separar para investimentos. Para você começar a investir seu salário, uma boa forma de fazer isso é seguir a regra 50-35-15. Parece complicado essa sequência de dezenas, mas, na verdade, é muito simples e vai revolucionar a forma como você controla seu dinheiro.
Nessa regra, basicamente, cada número representa uma porcentagem do seu salário e indica o que você deve fazer com ele. Ou seja: 50% do que você ganha deve ser reservado para seus gastos essenciais, aqueles que você não pode abrir mão, tais como medicamentos regulares, conta de água, luz, telefone, e todas despesas relativas à sua vida particular, o chamado orçamento doméstico. 35% podem ser gastos com lazer e para manter seu estilo de vida, ou seja, comprar roupas, acessórios, ir ao cinema, à balada e outras coisas relativas à sua vida social.
Os 15% restantes devem ser reservados para sua vida financeira, ou seja, para os investimentos. Nesse caso, mesmo que você não queira se arriscar muito e prefira ser mais conservador, você deve evitar a poupança e optar pelo menos por investimentos como previdência privada ou os títulos do Tesouro Direto.
Essa regra pode parecer muito limitada, mas ela pode ser adaptada de acordo com sua realidade, ou seja, se você pode investir mais do que 15%, faça isso. Porém, para quem não está acostumado a investir e ainda não tem suas finanças organizadas ou um bom planejamento financeiro, começar retirando 15% de seu salário pode ser algo duro demais.
Se você está nessa situação, muito comum à maioria dos brasileiros, a dica é: comece com 2% ou 5% ou quanto você considerar viável, e vá aumentando a porcentagem aos poucos até conseguir atingir os 15% propostos. Mas atenção: coloque um prazo para isso e defina metas mensais crescentes. Disciplina é a palavra de ordem em investimentos.
Se eu recebo um salário de estagiário?
Agora que você sabe a regra, você deve estar se perguntando: mas se meu salário é de estagiário, como e no que investir? Grande parte dos ingressantes no mercado de trabalho é de estagiários e, como sabemos, o salário não é lá grande coisa, embora ajude muito o estudante com seus custos.
A impressão que temos é que o mundo dos investimentos está muito distante de suas realidades. Mas mesmo com baixo valor, existem bons investimentos para esse público, jovem na sua maciça maioria. Com a regra do 50-35-15 na cabeça, o primeiro passo é criar o hábito de separar 15% da sua bolsa-auxílio para os investimentos.
Existem três tipos de investimentos que atendem muito bem às características de um estagiário: Tesouro Selic (LFT), Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Previdência Privada. Você pode encontrar CDBs a partir de R$ 100, Tesouro Selic por R$ 30 e previdência privada por R$ 50. Esses valores de entrada cabem perfeitamente no bolso de cada estagiário.
Aliás, por ser o estagiário alguém ainda muito jovem, é o período da vida ideal para começar a investir em uma Previdência Privada. Quanto mais cedo você começar esse planejamento, maior será o valor disponível lá na frente. A Previdência Privada é um plano de acumulação de longo prazo, mas não é apenas para a aposentadoria. É, sim, um investimento de longo prazo, que você pode contribuir com pouco por mês e lhe traz ótimos retornos que podem proporcionar sua independência financeira lá na frente.
Se eu recebo salário mínimo?
Você está decidido a fazer um investimento e guardar R$ 100 por mês ou menos, mas ouve por aí que a poupança rende pouco. Sim, de fato, há outros investimentos seguros, que acompanham a taxa básica de juros, a Selic, e têm rendimentos bem superiores à poupança. Mas qual o mais indicado para quem tem pouco dinheiro para investir e quer ter esse recurso à disposição a qualquer momento, para uma eventualidade?
Novamente aqui, assim como para quem recebe salário de estagiário, o Tesouro Selic (LFT), o CDB e a Previdência Privada são os investimentos mais indicados.
No Tesouro Selic dá para você investir a partir de R$ 30 por mês no Tesouro Direto, o investimento preferido de muitos consultores financeiros. Comprar um título do Tesouro pode ser igualmente simples, mais seguro e mais rentável do que investir na caderneta de poupança. O investidor empresta seu dinheiro ao governo, que o remunera por isso. Ele é um investimento de renda fixa, ou seja, o investidor consegue prever de que forma seu dinheiro será remunerado no momento da aplicação.
No CDB, o valor mínimo para investir varia de um banco para o outro, mas é certo que você consegue investir com poucos recursos. Ao comprar um CDB, o investidor empresta dinheiro para o banco e recebe uma remuneração por isso. O banco então empresta o dinheiro a outros clientes e, para garantir lucro, paga uma taxa menor ao investidor do que a que cobra para emprestar aos tomadores de crédito. O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados e atrelados à taxa DI (CDI), o que significa que eles pagam ao investidor certo percentual dessa taxa, que está próxima à Selic.
E na Previdência Privada? No Família Previdência, por exemplo, a rentabilidade acumulada desde o lançamento (dezembro 2010) até dezembro de 2017 foi de 103%, mais que o dobro da inflação registrada no mesmo período pelo INPC, que foi de 47,11%, e bem superior à poupança, que foi de 63,57%.
Se eu recebo até R$ 2.500,00?
Vamos lembrar novamente a nossa regra dos 50-35-15, onde 50% do que você ganha deve ser reservado para seus gastos essenciais; 35% podem ser gastos com a sua vida social; e os 15% restantes devem ser reservados para sua vida financeira, ou seja, os investimentos. Assim, 15% de R$ 2.500,00 é R$ 375,00.
Para investir em ações de forma direta, R$ 375,00 é pouco dinheiro. Nossa dica, então, é: invista R$ 100 em um fundo de ações que simule algum índice como o Ibovespa ou o BRX. Separe mais R$ 100 e invista em títulos públicos, NTN-B, com vencimentos de longo prazo. Esses títulos têm pago, em média, 6,5% ao ano com rentabilidade semestral mais IPCA, ou seja, rentabilidade real de 6,5%. Os R$ 175 restantes, você investe na Previdência Privada, que irá lhe garantir no futuro um salário como aposentado semelhante ao que você possui na vida ativa.
Se eu recebo até R$ 5 mil?
15% de R$ 5 mil são R$ 750,00 que você tem para investir todos os meses. Com este salário, os investimentos começam a ficar mais atrativos, porque você passa a ver mensalmente os frutos dos investimentos. Nossa dica aqui é investir no presente para manter o seu padrão de vida no futuro. Então, divida esse valor para investimentos em três e você terá R$ 250 para investir em títulos públicos NTN-B, com vencimentos de longo prazo, R$ 250 para investir em Tesouro Direto, e os R$ 250 restantes, então, para sua previdência privada.
Se eu recebo mais de R$ 5 mil?
Se você é está entre a pequena parcela da população brasileira que consegue receber salários acima de R$ 5 mil, é o momento de ser mais arrojado em seus investimentos e separar mais do que os 15% do salário para fazer seu dinheiro render. Com um bom salário por base, você pode pensar em separar cerca de R$ 2 mil para investir de forma diversificada em ações diretamente, porém sem abrir mão da solidez e segurança de investimentos mais conservadores. A sugestão, então, é, separe R$ 1 mil para “jogar” com ações e os R$ 1 mil restantes você mantém na sua previdência privada.
Solidez da previdência privada
Você reparou que, independentemente da sua faixa salarial, investir em previdência privada está sempre entre as recomendações de investimentos? Isso acontece porque todos os especialistas afirmam que você tem que seguir 3 passos para investir: primeiro, estabelecer uma reserva de emergência; segundo, preparar seu futuro; e somente depois investir para aquisição de algum bem ou realização de um objetivo mais específico.
Independentemente da sua renda hoje, o Família Previdência é a melhor opção para seus investimentos em previdência privada. O Plano já conta com mais de 1.400 participantes e um patrimônio superior a R$ 11 milhões. Lembre-se: na poupança você poupa; no Família Previdência, você rende.
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