Páscoa: não coloque todos os seus investimento em uma cesta só
Aproveitamos a época de ovinhos para lembrar a você uma das dicas mais difundidas por especialistas em finanças: nunca coloque todos os ovos numa mesma cesta.
Postado em: 18/04/2019
Você já está preparando a cesta de ovos para a Páscoa? Siga a dica de nunca colocar todos os ovos de chocolate na mesma cesta. Tudo bem, essa dica tem mais a ver com investimentos financeiros do que com ovos de Páscoa, mas vamos nos servir dessa época do ano, em que tudo são ovos, chocolates e cestas, para relembrar que dez em cada dez especialistas em finanças afirmam: diversificar é o caminho para você manter seu dinheiro seguro e rendendo.
O princípio básico pelo qual você deve diversificar seus investimentos é escolher aplicações financeiras que respondam de forma diferente a certas conjunturas. Mesmo que a Bolsa de Valores pareça um ótimo investimento a longo prazo, por exemplo, especialistas aconselham montar uma carteira de investimentos que englobem também aplicações financeiras com menor risco, como aplicações de renda fixa. Assim, se suas ações na bolsa baixarem, seu capital está protegido nos outros investimentos.
Que riscos eu corro se não diversificar?
Os riscos de investimentos são classificados por analistas em dois grupos: os não diversificáveis e os diversificáveis. O risco não diversificável é o risco de mercado, aquele que atinge praticamente todos os investimentos. São variáveis como inflação, juros, taxa de câmbio, instabilidade política ou guerras. Contra esses riscos, não há o que o investidor fazer, pois eles estarão sempre presentes em qualquer investimento.
Mas há os riscos diversificáveis. Contra esses, sim, o investidor pode se precaver. São riscos que incidem especificamente sobre uma empresa, setor, mercado, economia ou país. Por isso, esse tipo de risco pode ser minimizado fazendo-se uso da diversificação. É para reduzir esse tipo de risco que batemos na tecla: não coloque todos os ovos numa cesta só.
Agora, depois de saber isso, você deve estar se perguntando: Mas, afinal, se eu tenho que diversificar, onde vou colocar meus ovos, digo, meu dinheiro? A primeira questão que você deve responder é: qual o seu objetivo financeiro? Tendo isso claro, ficará mais fácil decidir.
Curto, médio ou longo prazo?
Primeiramente, vamos falar do curtíssimo prazo, ou seja, aquele dinheiro que você vai aplicar para, talvez, resgatá-lo ali adiante. São aqueles valores guardados para emergências e que precisam de liquidez imediata. Para esse tipo de investimento, seus ovos podem ser aplicados na cesta da caderneta de poupança, mesmo no cenário atual em que o rendimento perde para a inflação.
Já aqueles recursos destinados a sonhos de médio prazo, como comprar um carro, uma casa ou fazer aquela viagem de férias com a família devem ser investidos em aplicações com rentabilidade que supere a inflação, que tenham pouca ou nenhuma tributação e pequenas taxas de administração, tais como Tesouro Direto, LCI – Letras de Crédito Imobiliário e LCA – Letras de Crédito do Agronegócio.
Agora, pensando em longo prazo, a cesta a serem depositados seus ovos é a previdência privada mesmo. Também conhecida como previdência complementar, não é apenas para a quem quer planejar a aposentadoria. É, sim, um investimento de longo prazo, que você pode contribuir com pouco por mês e lhe traz ótimos retornos que podem proporcionar sua independência financeira lá na frente.
Pensou no longo prazo, pensou Família Previdência
Muita gente confunde previdência privada com aposentadoria. De fato, sua contratação mais comum é com o objetivo de uma aposentadoria digna, sem depender do INSS. Na verdade, a previdência privada é um investimento, um produto financeiro, em que o participante investe um valor, periodicamente, em um fundo de previdência. Esse fundo, por sua vez, investe em ativos do mercado financeiro, como ações ou títulos de renda fixa para fazer o montante aplicado pelo participante render. Portanto, pode ser feito tanto para aposentadoria quanto para qualquer outro objetivo de longo prazo.
Quer investir no longo prazo mas não sabe onde? A Fundação CEEE, gestora do Família Previdência, é o maior fundo de pensão do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil, e vem obtendo ótimos resultados nos últimos 15 anos, acumulando uma rentabilidade superior a 500%, bem acima da inflação e da poupança no mesmo período. E o Família Previdência rendeu mais do que o dobro da poupança em 2018, superando de longe a inflação. Enquanto o rendimento real da poupança (descontada a inflação) foi de apenas 0,84%, o Família Previdência rendeu 9,60% no ano!
Como dissemos e dizem todos os especialistas, não coloque todos os ovos numa mesma cesta. Mas os ovos destinados a adoçar o seu futuro, no longo prazo, deixa com a gente que a gente faz render para você.
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