Você conhece o empréstimo P2P?
Emprestar dinheiro (quase) diretamente à outra pessoa é investimento. Você conhece o P2P?
Postado em: 03/01/2022
Pedir um empréstimo a familiares e amigos para quitar uma dívida é algo comum. No Brasil, uma modalidade de financiamento está atraindo novos investidores: o Peer-to-Peer Lending (P2P), isto é, de pessoa para pessoa.
Os empréstimos P2P eliminam a figura do intermediário e permitem que o tomador do crédito tenha acesso a juros mais baixos que os dos bancos, contratando o serviço por meio de uma plataforma. Bastam alguns cliques para encaminhar o pedido, o qual será avaliado pela fintech ou pela instituição que oferece o valor. Os financiamentos são utilizados, principalmente, por pequenos e médios empresários e pessoas físicas com dificuldades em acessar os bancos.
Para o credor, o retorno tem sido superior ao de outros investimentos como títulos de dívidas, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou debêntures. No entanto, essa rentabilidade tem um custo: o risco de inadimplência.
Regulamentação pelo Banco Central
De acordo com a regulamentação do Banco Central, os investimentos P2P não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira para aplicações como poupança, LCIs, LCAs, CDBs, entre outros. No Tesouro Direto, a garantia é do Tesouro Nacional, independentemente do valor aplicado. Com isso, se o tomador do crédito não pagar o empréstimo, o investidor arca com o prejuízo. O Banco Central estabeleceu limite de R$ 15 mil por projeto para esses investimentos.
O empréstimo entre pessoas foi regulamentado pelo Banco Central em 2018. Ao analisar a disponibilidade de crédito, os credores podem consultar extratos bancários, faturamento, Imposto de Renda, nota de crédito no Banco Central e outros fatores que compõem a avaliação da empresa ou da pessoa física.
O tomador do empréstimo tem, então, uma nota — conhecida como rating. E, quanto maior o rating, menor será o risco do investimento e menor será a taxa de retorno. Nota de crédito menor representa mais risco, mas pode entregar taxas de retorno maiores. Tudo depende do apetite pelo risco — de poder receber ou não o dinheiro emprestado.
Empréstimo com juros menores
Um dos serviços oferecidos pela Fundação Família Previdência aos participantes vinculados aos planos CEEEPrev, Plano Único da CEEE , CRMPrev, e planos 1 e 2 da RGE é o empréstimo pessoal, que proporciona crédito rápido e com juros baixos.
A partir de seis meses de contribuição, é possível contrair um empréstimo com limite de comprometimento variando entre 4% e 25% do salário líquido do cliente, referente ao mês anterior.
O limite é variável em função do tempo de vinculação com a Fundação, da existência de empréstimo consignado e da assiduidade no pagamento de empréstimos anteriores. O prazo máximo de concessão varia conforme a idade do participante.
Confira as opções de prazo e pagamento:
Prazo para pagamento de 37 a 120 meses (para participantes com pelo menos cinco anos de vínculo à Fundação).
Prazo para pagamento em até 36 meses para todos os participantes.
O empréstimo pode ser renovado conforme o limite de comprometimento.
Concessão e simulador disponíveis durante todo o mês, sem burocracia e diretamente no site pelo autoatendimento ou no App Meu Plano.
Crédito com liberação em dois dias (para correntistas do Banrisul), sem avalista.
O participante do Família Previdência pode simular seu empréstimo preenchendo o formulário para acessar o autoatendimento.
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