4 milhões de brasileiros devem aderir à Previdência Privada: compreenda o reflexo da Reforma de Previdência
Últimas notícias da Reforma da Previdência mostram brasileiros descobrindo que Previdência Privada vale a pena
Postado em: 27/09/2019
Estimativas da consultoria especializada Mercer indicam que a mudança nas regras de aposentadoria levará, em cinco anos, a um aumento de 25% no número de pessoas que investem em previdência complementar, saltando dos atuais 16 milhões para mais de 20 milhões de brasileiros, contabilizando planos abertos e fechados, como os de fundos de pensão.
Essa estimativa é reflexo da Reforma da Previdência, que já passou na Câmara dos Deputados, e está agora em discussão no Senado, e promete mexer com o futuro da maioria da população economicamente ativa e os que ainda entrarão no mercado de trabalho.
Pelo que já foi aprovado de alteração nas regras de aposentadoria do brasileiro, será mais difícil o acesso à aposentadoria integral, aquela em que o trabalhador recebe, quando aposentado, salário no mesmo patamar de quando estava na ativa, pois, agora, será exigido tempo maior de contribuição para que não haja redução no valor da aposentadoria, além de novas regras para o cálculo do benefício pelo INSS.
Ainda segundo a consultoria, outros fatores favorecem o crescimento do mercado de previdência privada, como a queda dos juros básicos da economia e a crescente competição entre gestores, fintechs, bancos e seguradoras. Com a mudança de cenário, as instituições reduzem taxas, oferecem fundos mais agressivos e investem em tecnologia para capturar um novo público.
Como fica a aposentadoria após a Reforma da Previdência?
Na prática, o governo quer forçar o trabalhador a ficar mais tempo na ativa e menos tempo aposentado, recebendo benefícios do INSS, pois, assim, conseguirá reequilibrar as contas do órgão e a Previdência Social deixará de ser deficitária.
Na aposentadoria por idade, por exemplo, onde, hoje, homens precisam comprovar no mínimo 15 anos de contribuição e 65 anos de idade e mulheres, 15 anos de contribuição e 60 anos de idade, passará a ser exigido comprovar no mínimo 20 anos de contribuição e 65 anos de idade, no caso dos homens, e 15 anos de contribuição e 62 anos de idade, no caso das mulheres.
Além disso, para receber 100% da média de salário de benefício, será preciso comprovar 40 anos de contribuição. Ou seja, para manter na aposentadoria uma renda compatível com a que se recebe na ativa, terá que comprovar 40 anos de contribuição à Previdência Social.
Já a aposentadoria exclusiva por tempo de contribuição deixará de existir, e ninguém se aposentará antes da idade mínima, e a aposentadoria por invalidez deixará de ser de 100% do salário e passará a ser de 60% da média salarial da ativa se tiver 20 anos de contribuição, e esse valor vai aumentando 2% ao ano até chegar a 100% com um mínimo de 40 anos de contribuição, ou seja, somente quando houver ou estiver próximo da idade mínima para se aposentar.
Nós, do Família Previdência, já abordamos detalhadamente essas novas regras de cada tipo de aposentadoria. Confira aqui.
Por isso a Previdência Privada virou alternativa
Com o governo dificultando o acesso à aposentadoria integral, aquela em que você recebe na inatividade salário parecido com o que recebia na ativa, o brasileiro, aos poucos, está se dando conta que não poderá contar com o INSS como única fonte de sustento quando se aposentar.
Assim, a Previdência Privada, que antes era uma alternativa de investimento para a aposentadoria apenas pelas pessoas de melhor poder aquisitivo, as quais dispunham de uma boa quantia para investir todos os meses, passou a ser vista como uma necessidade para todos, mudando a percepção da classe média brasileira para esse tipo de investimento.
Por isso, o que as estimativas da consultoria Mercer detectaram é uma tendência nacional, com a classe média se vendo obrigada a aderir a planos de Previdência Privada a partir de agora. E as classes mais baixas, de menor poder aquisitivo, também tendem a perceber essa necessidade mais adiante, abrindo um forte nicho de mercado para oferecimento de planos de previdência privada mais populares.
Planos de Previdência Privada de empresas são forte tendência
Com a Reforma da Previdência na pauta, ninguém tem mais garantias de um bom futurodependendo apenas do INSS. Atentos a essa realidade, empresários e gestores de RH transformaram o problema em oportunidade e passaram a incluir planos de previdência privada em suas políticas de recursos humanos como forma de serem mais competitivos na atração de talentos.
Como a situação da aposentadoria pública não deve obter melhora daqui para frente, e, cada vez mais, os colaboradores das empresas deverão ter que trabalhar mais tempo e enfrentar mais entraves para alcançar a aposentadoria pelo INSS, a alternativa da previdência privada oferecida pelas organizações se consolida como uma tendência que chegou para ficar na gestão de RH.
Essa tendência se confirma no último ano, quando houve um aumento significativo de empresas que oferecem planos de previdência privada.
Segundo levantamento da corretora de seguros Aon, publicado pela revista Exame no último mês de agosto, feito com 640 empresas, 51% delas ofereciam previdência privada aos empregados, o que envolve 2,3 milhões de colaboradores.
O estudo também apontou que cerca de 30% das companhias que ainda não contam com o benefício pretendem implementá-lo em breve. E esses números devem aumentar ainda mais nos próximos anos.
Família Previdência, sua melhor alternativa
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