Como será a economia do Brasil no futuro, com a população cada vez mais envelhecida?
Entenda como se preparar para este novo cenário brasileiro
Postado em: 13/10/2022
A mudança na demografia do Brasil está cada vez mais intensa. Assim como acontece em outros lugares, como na Ásia, Europa e América do Norte, a população está ficando mais velha, chegando mais longe na idade e, com isso, acontece um fenômeno conhecido como envelhecimento populacional.
Desde a década de 80, há uma queda expressiva na taxa de natalidade brasileira, além disso, com o desenvolvimento da tecnologia, principalmente a aplicada à medicina e ao ramo farmacêutico, a expectativa de vida da população também cresceu. Com isso, houve um grande aumento do número de idosos, acima de 65 anos, no país.
O que mais surpreende os especialistas da área é a velocidade dessa transformação demográfica. Os estudos apontam que, em menos de 20 anos, o percentual de pessoas com mais de 65 anos tende a dobrar, saindo de 7% em 2012 e indo para 14% em 2031. Esse valor é mais alto do que a taxa dos locais mais conhecidos pelo envelhecimento populacional do mundo, Japão e China.
Os dados do Japão começaram a preocupar especialistas após a Segunda Guerra Mundial, em que houve um aumento percentual indo de 7% a 14% em 23 anos. Já a China, teve o mesmo aumento percentual após a política do filho único, no intervalo de 20 anos. Os dados mostram que, no Brasil, essa taxa será realidade em apenas 19 anos.
Como é a situação do Rio Grande do Sul?
A situação do Estado gaúcho é a mais preocupante do país. O local é o que possui o maior índice de envelhecimento do Brasil, de acordo com dados do IBGE. Os números mostram que a população acima dos 60 anos triplicou nos últimos 50 anos no Estado, saindo de 5,8% em 1970 para 18,8% em 2020.
Isso quer dizer que, nos anos 70, havia aproximadamente 15 idosos para cada 100 pessoas na faixa de vida ativa (de 15 a 59 anos). Hoje em dia, esse número é bem diferente. Em 2020, são cerca de 103 idoso para cada 100 jovens no Rio Grande do Sul, a taxa mais alta em todo o Brasil.
Fonte: IBGE
Como esta taxa interfere financeiramente?
O envelhecimento da população impacta totalmente na economia do país, visto que com o número de pessoas mais velhas crescendo, existem menos disponíveis no mercado de trabalho, ou seja, uma menor população ativa.
Com isso, o país fica estagnado e se torna cada vez mais dependente dos estímulos de crescimento e do nível de produtividade do trabalhador. Hoje, a população presente no mercado de trabalho produz, em média, o mesmo do que nos anos 1980, de acordo com os economistas. A ideia é manter esse padrão, mesmo quando houver menos pessoas ativas, para que a economia não sofra.
Para isso, é necessário investir em pautas como a melhora na educação, principalmente no ensino superior, para formar mais profissionais capacitados; propostas melhores no ambiente de negócios e empresas; investir em ações para que a mulher não precise sair do mercado de trabalho; e até mesmo em inovação e infraestrutura do país.
Impactos na aposentadoria
Tudo isso deve ser pensado e desenvolvido agora para que não haja um impacto profundo na previdência social. Para garantir a sustentabilidade no sistema de aposentadoria brasileiro, é preciso que os trabalhadores estejam ativos no país.
Pessoas em atividade no mercado de trabalho, geram salários e, com isso, contribuem para o sistema previdenciário. Caso o número de trabalhadores ativos caia drasticamente, o governo não terá subsídios para gerir a aposentadoria. Em 2019, o rombo da previdência já era estimado em R$ 300 bilhões e as projeções indicam que esse número deve piorar a cada ano.
Planejamento para o futuro
Esses dados e o novo cenário demográfico no país mostram o quanto é importante se planejar para o futuro. É necessário, sim, que o governo invista nas pautas, para melhorar a economia e, consequentemente, o sistema previdenciário do país.
Mas, além disso, é importante que cada cidadão pense no futuro por si mesmo, se organize e invista em projetos que ajudarão a mantê-lo lá na frente com segurança e estabilidade financeira.
A previdência privada é o melhor caminho para isso. Este tipo de investimento é feito a longo prazo, por isso, quanto antes você começar, melhor. Ele te ajuda a se preparar para o futuro, garantindo uma renda extra, através do que foi investido na aposentadoria privada.
Dessa maneira, você não precisará depender do INSS e poderá curtir a aposentadoria sem se preocupar com as finanças. É a melhor forma de se preparar, para colher os resultados lá na frente. Acesse familiaprevidencia.com.br e faça uma simulação para ver como será seu futuro financeiro, começando a investir hoje.
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