Educação Financeira: 7 dicas para fugir do endividamento - Família Previdência

Educação Financeira: 7 dicas para fugir do endividamento

Acredite, existe solução para suas dívidas. Comece "ontem" e logo você vai ver que existe salário no fim do seu mês

Postado em: 12/09/2018

Você provavelmente já se perguntou: como vou investir em uma previdência privada se não consigo nem pagar as contas atuais? Acredite, essa preocupação não é exclusividade sua. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada em maio deste ano, 60,2% dos brasileiros estão endividados. Esse alto índice compromete não apenas as finanças no presente, mas também impede um planejamento futuro.

O que a grande maioria dos brasileiros não sabe é que o endividamento é fruto de um descontrole e, portanto, pode ser solucionado a partir da mudança de comportamentos e adoção de hábitos financeiros mais saudáveis. Mas isso não significa que seja fácil. 

Pelo contrário, requer atenção em cada passo para evitar aqueles gastos por impulso que tanto comprometem o orçamento. Afinal, uma boa saúde financeira, tanto no presente quanto no futuro, requer um bom planejamento e ainda melhor execução.

As dicas a seguir foram elaboradas pelo Ministério da Justiça, por meio da ENDC (Coordenação da Escola Nacional de Defesa do Consumidor).

1) Saiba o seu orçamento

A primeira dica é saber o valor do orçamento e o quanto você pode gastar mensalmente. Parece óbvio, mas a grande maioria dos endividados não sabe quantificar o valor que entra no orçamento todos os meses e, portanto, não sabem o limite que têm para gastar. De acordo com o Ministério da Justiça, a falta de organização faz com que a pessoa acabe gastando mais do que ganha e isso acaba levando ao endividamento.

2) Separe um valor para emergências

Economizar uma parte do orçamento e fazer poupança para despesas inesperadas, tais como uma obra de emergência em casa, um gasto com doença, entre outros, é mais uma dica importante do Ministério da Justiça. A essa dica, o Família Previdência agrega: separe também um valor para investir no seu futuro. Pode começar com pouco, mas comece já.

3) Compre à vista

Comprar um produto e dividir em muitas parcelas também pode ser uma armadilha, pois compromete o orçamento futuro. Caso optar por não pagar a fatura na totalidade e usar o crédito rotativo, os juros altos podem aumentar muito mais a dívida. Por isso, de acordo com o Ministério da Justiça, a melhor opção é comprar à vista. 

4) Cuidado com as armadilhas

Não conte com o cheque especial como parte do seu salário. Ele deve ser usado apenas em situação de emergência devido aos juros altos. Se não for usado com cautela, existe uma chance de os juros pegarem parte do seu orçamento mensal.

5) Renegocie dívidas

Para quem já está endividado, o Ministério dá a dica da renegociação de dívidas por meio do Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça). Os endividados podem acessar a plataforma de solução de conflitos de consumo. 

O consumidor ou MEI (Microempreendedor Individual) precisa se registrar na plataforma para receber login e senha. Depois disso, o endividado deve selecionar uma instituição financeira cadastrada para formalizar a solicitação de renegociação da dívida. Após finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem até 10 dias de prazo para apresentar uma proposta ou uma resposta.

6) Anote todas suas despesas

Esta dica não faz parte das elencadas pelo Ministério da Justiça, mas nós, do Família Previdência, entendemos que é importante você saber onde está indo o seu dinheiro. Para isso, anote todas as suas despesas. Faça uma relação de gastos contendo a despesa, o valor, a data e o grau de necessidade. Assim você saberá onde está indo seu dinheiro e se o seu orçamento é gasto em compras realmente necessárias ou naquelas despesas que poderiam ter sido evitadas.

7) Compre somente o necessário

Outra dica que não faz parte das recomendações do Ministério da Justiça, mas nós, do Família Previdência, alertamos é não abusar das compras, evitando, assim, gastar mais do que ganha. Se você fez a dica 6, sabe se sua compra é realmente necessária ou se pode ser evitada. A compra consciente ajuda a evitar o endividamento.

Agora você tem um plano de fuga das dívidas, pronto para ser executado. Fazendo isso, você terá a garantia de viver um presente longe do endividamento. Comece "ontem" e logo, logo você vai ver que existe salário no fim do seu mês.

E o futuro?


Você, como bom brasileiro, provavelmente nunca se perguntou como será seu futuro. Mas uma coisa podemos afirmar: o tempo passa e o futuro vai chegar. Aí é aquele Deus nos acuda. No período da vida que você mais depende de médicos e remédios é quando você menos tem recursos para as despesas do dia a dia. A consequência? O fantasma do endividamento que assola grande parte da população brasileira nesta etapa da vida.

É neste momento da vida que o aumento de despesas e a queda das receitas costumam fazer estragos no padrão de vida das famílias. Para manter um bom padrão de vida após se aposentar, longe das dívidas, é melhor estar preparado. Não fique somente dependendo do INSS. Comece hoje um plano de previdência complementar. Nós podemos ajudar hoje a planejar o seu futuro.


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