O Paradoxo da Qualidade de Vida - Família Previdência

O Paradoxo da Qualidade de Vida

O aumento da qualidade de vida aumenta também a longevidade, mas viver mais com menos renda diminui a qualidade de vida

Postado em: 08/08/2018

Número de idosos cresceu 18% em 5 anos, aponta IBGE

Pesquisa de domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a população envelheceu nos últimos cinco anos, chegando a 30,2 milhões de idosos acima de 60 anos em um universo de 207 milhões de brasileiros.

Entre 2012 e 2017, o grupo das pessoas de 60 anos ou mais passou de 12,8% para 14,6% da população. A quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais.

Muito mais idosos

Em todo o Brasil, o contingente de pessoas nessa faixa etária cresceu 18,8% nos últimos cinco anos. O aumento evidencia o envelhecimento gradativo, constatado na pesquisa Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2017, que o IBGE divulgou no dia 26 de abril.

Os dados do Instituto indicam que a população, ao manter a tendência de envelhecimento dos últimos anos, ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando os 30,2 milhões em 2017. Em 2012, brasileiros com 60 anos ou mais eram 25,4 milhões. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).

Por que isso é um paradoxo?

O aumento da população idosa é reflexo da melhora da qualidade de vida, o que faz com que os brasileiros vivam mais. Ao viver mais, a expectativa de vida pressiona a previdência social, pois são menos brasileiros contribuindo e mais recebendo do INSS e por mais tempo.

Esse desequilíbrio na balança torna-se um paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que vivem mais por terem melhor qualidade de vida, recebem menos da previdência social e isso prejudica sua qualidade de vida.

O reequilíbrio da balança

Efeito mais visível do envelhecimento médio da população brasileira, a previdência social é cada vez menos uma alternativa segura para garantir uma aposentadoria que não comprometa o padrão de vida. Neste contexto, cresce gradativamente o contingente de brasileiros que recorrem à previdência privada como forma de autofinanciarem sua aposentadoria e, de quebra, permita a realização de alguns sonhos engavetados na juventude.

Planos complementares à previdência social, com investimentos iniciais bem baixos, garantem estabilidade financeira no final da carreira profissional, podendo, inclusive, manter a renda integral do aposentado de acordo com o tempo e tamanho do investimento. Você vai viver mais e sua qualidade de vida vai se manter, fim do paradoxo.

E você? Já garantiu sua previdência privada?


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