O que a fábula dos Três Porquinhos nos ensina sobre dedicação e investimento a longo prazo? - Família Previdência

O que a fábula dos Três Porquinhos nos ensina sobre dedicação e investimento a longo prazo?

Disciplina é fundamental para construirmos um futuro protegido contra qualquer imprevisto.

Postado em: 13/10/2020

Tempo de leitura: 6 minutos

Quem nunca se prendeu diante de um livro ou então diante de um desenho animado na televisão contando aquelas histórias antigas e cheias de imaginação? 

Pois é, os contos de fadas sempre tiveram grande capacidade de prender a atenção de crianças e adultos no mundo todo, e é por esse poder lúdico que, até hoje, eles são muito utilizados para transmitir valores e ensinamentos que, depois, levamos para a vida toda.

Uma dessas fábulas, que está entre as mais famosas da história, é a dos Três Porquinhos, que nos ensina, entre outras coisas, como o planejamento, a disciplina e a dedicação a longo prazo ajudam a nos prevenir dos momentos de dificuldade.

A fábula dos Três Porquinhos

O conto foi divulgado por Joseph Jacobs, escritor australiano, em 1853. Ele morou na Inglaterra, estudou e publicou contos do folclore inglês durante sua permanência naquele país, sendo mais conhecido por sua grande contribuição para a literatura infantil. 

Entre seus livros, um dos mais populares é A História dos Três. Porquinhos. A história em si já era conhecida na Inglaterra e Jacobs, como folclorista, resgatou contos tradicionais e os transformou em livros. Por isso, supõe-se que a história seja muito mais antiga.

O conto se tornou mais conhecido graças à versão em animação feita pela Disney, em 1933.

Na História dos Três Porquinhos, os personagens, por certo, são três porquinhos: Prático, Heitor e Cícero. Cícero, o mais preguiçoso, não queria se cansar e construiu uma cabana de palha. Heitor decidiu construir uma cabana de madeira sem usar os devidos pregos de aço, enquanto Prático optou por construir uma casa mais bem estruturada, com cimento, tijolos, pedra e vidro. Como a sua casa demorou mais tempo para ser construída, Prático, muitas vezes, via os irmãos se divertindo enquanto se esforçava para terminar o trabalho.

Um dia, o lobo surgiu e bateu na porta da casa de Cícero na cabana de palha, que se escondeu. Mas o lobo, com um sopro forte, desfez a casa. Enquanto Cícero fugia, o lobo então saiu e foi bater na porta de Heitor, o da casa de madeira e, com dois sopros fortes, destruiu também a cabana de madeira.

Heitor fugiu para a casa de Prático, onde Cícero se encontrou com o dono. O lobo então foi à casa de Prático e soprou, soprou, soprou, mas não conseguiu derrubá-la. Após muitas tentativas, o lobo decidiu esperar a chegada da noite.

Quando anoiteceu, o lobo foi tentar entrar na casa descendo pela chaminé, mas, ao descer, acabou se queimando nas chamas da lareira. Então, ele fugiu assustado e nunca mais voltou, e os três porquinhos viveram felizes para sempre.

Moral da história: Planejamento financeiro a longo prazo

O que A História dos Três Porquinhos nos ensina de verdade é que devemos ser previdentes e pensar no longo prazo. Como vimos, dois dos três irmãos escolheram construir suas casas rapidamente para poderem ir brincar, ou seja, optaram pelo prazer imediatista. Por isso, construíram casas muito frágeis, em palha e madeira, que depois, no futuro, quando necessitavam de mais segurança, foram rapidamente destruídas pelo lobo mau.

Enquanto os porquinhos mais novos podem ser definidos como ansiosos, preguiçosos e imediatistas, o irmão mais velho é a imagem do trabalhador organizado, planejador e precavido. Por isso, não se desvirtuou do seu planejamento para brincar e trabalhou sempre pensando em um futuro seguro e tranquilo.

Além disso, a história nos ensina, também, a importância de persistir para conseguir vencer. Prático, o porquinho mais velho, é a personificação da perseverança. Decidido, não desvia nem por um segundo do seu objetivo de construir algo sólido e seguro para o seu futuro. 

Ele nos ensina, entre outras coisas, a pensar sempre no futuro e a nos precaver de possíveis cenários de adversidade que possamos vir a enfrentar. Por isso, como ensina o Prático, os prazeres do dia a dia, aqueles que nos dão alegria imediata, são bons, mas não devem nos desviar de nossos objetivos maiores, duradouros, que construímos no longo prazo.

O nome do porquinho é Prático, mas bem que ele poderia se chamar Disciplina. Afinal, ele nos mostra como lidar com a difícil escolha entre o prazer instantâneo e a necessidade de cumprir tarefas não tão prazerosas ou mesmo adiar os momentos de prazer para buscar um prazer maior, controlando nossos impulsos direcionados só àquilo que gostamos, e ensina que disciplina e dedicação nos recompensam ali na frente.

No mundo dos investimentos é a mesma coisa, principalmente quando falamos de previdência privada. Muitas vezes, temos que deixar de ser imediatistas para, mês a mês, construirmos um belo patrimônio que, ali na frente, vai ser a nossa casa segura, capaz de nos dar proteção contra qualquer imprevisto. 

Para tanto, a disciplina é fundamental para não nos desviarmos desse objetivo de longo prazo e trocá-lo por nenhum prazer imediatista.

E então, você já leu a história dos Três Porquinhos para seus filhos?


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