Palavra do Gerente de Investimentos: dicas para enfrentar a crise do novo coronavírus
Confira o que diz nosso Gerente de Investimentos, Bernardo Baggio, sobre o impacto da pandemia sobre a sua previdência privada.
Postado em: 27/07/2020
Tempo de leitura: 4 minutos
Crises econômicas são coisas que vêm e vão. É cíclico do capitalismo. De tempos em tempos temos uma e depois outra, mas o que também é verdade é que sempre são sucedidas de períodos de recuperação, o que nos garante afirmar: nenhuma crise é para sempre.
E isso também acontecerá com esta crise atual, causada mundialmente pela pandemia do novo coronavírus. Porém, esta crise tem alguns fatores diferentes das demais.
Então, nestes momentos de incertezas, nada melhor do que saber de quem entende, não é mesmo?
Por isso, convidamos nosso Gerente de Investimentos da Fundação Família Previdência, Bernardo Baggio, para nos dizer como ficam os investimentos, especialmente na previdência privada, neste momento de pandemia e quais as perspectivas para os próximos meses.
Vamos ver o que ele nos diz?
A crise da Covid-19 é diferente das demais
A crise econômica atualmente vivenciada decorre de uma crise sanitária. Uma grande diferença em relação à, por exemplo, Crise Financeira de 2008, é que esta atinge a todos no seu dia a dia.
Relativamente aos investimentos, houve uma forte aversão a risco, com vendas generalizadas de ativos financeiros, em todos os mercados mundiais, numa busca por liquidez.
Fora isso, a expectativa de impacto nos lucros das empresas, com algumas inclusive indo à falência, levou a uma reprecificação de todos os ativos, objetivando que o preço reflita a expectativa de uma nova realidade.
Mas o pior foi evitado, com massivas injeções de recursos e aquisição de ativos pelos governos mundo afora, em patamares nunca antes vistos. Com isso, evitou-se uma profunda depressão econômica.
O pior da crise já passou
Pelos dados de atividade e expectativas, abril pode ter sido o fundo do poço da crise; entretanto, deve-se manter atenção para a possibilidade de novas ondas do vírus, até que haja efetivamente uma vacina.
A questão política brasileira atrasa a agenda de reformas necessárias para a retomada do crescimento. Até o início da pandemia, havia uma lenta recuperação, mas que já estava em curso. Agora, há a necessidade de uma união política em prol de uma agenda de crescimento mais robusta, para absorver os milhões de desempregados.
Manter a visão de longo prazo nos investimentos
A poupança previdenciária deve ser administrada no longo prazo. Eventualmente momentos com maior volatilidade poderão existir, mas a alta rentabilidade da Fundação Família Previdência, nos seus mais de 40 anos, mesmo com as diversas crises pelas quais passou, é a prova disso.
Apesar das diversas crises, o resultado dos investimentos supera a maioria dos investimentos disponíveis ao público em geral.
O momento é de cautela, e, se possível, aproveitar para reforçar os aportes no plano, capturando o retorno dos ativos que ainda deverá acontecer nos próximos meses.
Especialistas atentos para fazer o seu dinheiro render na crise
Todos recursos [aportados no Família Previdência] são aplicados nos segmentos de renda fixa e renda variável, cujo processo envolve criteriosos estudos e aprovações em comitê de investimentos, no qual são amplamente debatidos.
Cada plano de previdência privada do Família Previdência tem seu referencial estratégico para alocação em cada um dos segmentos, que são estabelecidos através de estudos de Asset Liability Management, ou seja, os investimentos são realizados tendo por referência o comportamento dos participantes.
Essa disciplina nos investimentos, permite uma alocação estratégica com movimentações táticas visando capturar prêmios nos ativos com distorção nos preços.
Bom momento para aderir à previdência privada
O momento é de cautela, sem mudanças bruscas nos investimentos pessoais. Com as sucessivas quedas na taxa Selic visando estimular a economia, uma revisão sobre os investimentos indexados ao CDI, pode gerar bons resultados.
Quanto à adesão a um plano de previdência, eu diria, que sempre é um bom momento para quem não possui começar.
Com perspectivas de taxas de juros baixas por um longo período, quanto antes a pessoa se preocupar e formar poupança previdenciária, menor será o esforço em termos de percentual da renda que precisará guardar para formar um fundo para sua aposentadoria.
COMECE A SIMULAR O SEU PLANO