Previdência Privada de empresas tradicionais: FIQUE ATENTO!
No Brasil, 90% dos recursos direcionados à previdência privada estão em bancos ou seguradoras.
Postado em: 20/03/2019
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico de julho de 2018, 70% do volume de recursos destinados a planos de previdência privada através dessas empresas tradicionais de crédito e seguridade rendeu menos que o CDI em 2018, que é a rentabilidade mínima esperada de qualquer investimento.
O que a reportagem não mostra, as pessoas não sabem e os gerentes de banco não explicam, é que, fora dos bancos tradicionais, nas entidades fechadas de previdência privada, com gestão independente, é possível encontrar produtos com gestão especializada e bem mais qualificada, capazes de entregar um retorno médio bem mais alto.
Isso mesmo: na hora de fazer uma previdência privada, as pessoas não precisam ficar reféns de soluções tradicionais em bancos ou seguradoras. É possível, sim, garantir mais rentabilidade aderindo a um plano de previdência fechada, por exemplo. Para explicar isso, o que é previdência privada aberta e fechada, e quais as vantagens de fugir da gana dos bancos tradicionais e das seguradoras pelo seu dinheiro, elaboramos este artigo.
Previdência privada aberta e fechada?
Sim, na previdência privada no Brasil, existem duas formas institucionalizadas: a aberta, e a fechada. Ambas funcionam de forma muito similar, porém o resultado final é bem diferente. A previdência aberta é aquela disponibilizada por empresas tradicionais do mercado financeiro, os bancos e as seguradoras, e pode ser adquirida por qualquer pessoa física ou jurídica mediante intermédio do seu agente financeiro.
Já a previdência privada fechada é feita por ou para empresas, sindicatos, associações ou cooperativas, e é de uso exclusivo de seus funcionários ou associados, extensível a seus familiares. São também conhecidos como fundos de pensão, regulados por lei e com segurança financeira aos participantes garantida pelo Governo Federal através da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), vinculada ao Ministério da Fazenda e subordinada ao Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.
Por que ter atenção à Previdência Privada em empresas tradicionais?
Planos de previdência aberta possuem tanta segurança financeira quanto planos de previdência fechada. No entanto, no caso das atividades de bancos tradicionais e seguradoras, esses planos abertos estão sujeitos à autorização, ao controle e à fiscalização pelo Governo Federal através da Susep (Superintendência de Seguros Privados), também vinculada ao Ministério da Fazenda e subordinada a outro órgão, o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP.
Entretanto, como bancos tradicionais e seguradoras são empresas, ou seja, entidades com finalidades lucrativas, há taxas em excesso; as taxas de administração e carregamento tendem a ser maiores justamente por terem como finalidade remunerar o capital financeiro da instituição, isto é, seus acionistas. O resultado: uma péssima rentabilidade, pois somente uma parte da rentabilidade do investimento vai para o participante da previdência privada.
O mesmo não ocorre em fundos de pensão, que, por serem organizados por empresas ou entidades associativas na forma de fundação ou sociedade civil, não possuem fins lucrativos, cobram menores taxas de administração e carregamento, e revertem 100% da rentabilidade obtida nas aplicações para a conta dos participantes da previdência privada.
O que você tem a ver com isso?
Por enquanto, pode ser que este debate a respeito de previdência privada aberta versus previdência privada fechada soe estranho aos seus ouvidos. Porém, com os debates a respeito da Reforma da Previdência em curso no País, será cada vez mais difícil para o brasileiro depender do INSS no futuro.
Aos poucos, os brasileiros estão descobrindo os detalhes da proposta que o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional, mas ainda é cedo para saber quais serão as mudanças que virão dessa Reforma da Previdência. Contudo, a tendência é que fique cada vez mais rígido para os futuros aposentados, sendo cogitado, inclusive, que talvez as próximas gerações nem tenham acesso a esse benefício.
Por isso, o melhor a fazer é não ficar exclusivamente dependente do INSS. Também, como vimos, depender dos bancos tradicionais pode não ser uma solução. Se a sua empresa, sindicato, associação ou cooperativa oferece um plano de previdência privada para os funcionários ou associados, cogite aderir o quanto antes.
Se sua empresa, sindicato, associação ou cooperativa não possui plano de previdência privada para os funcionários ou associados, apresente a eles o Família Previdência. A Fundação CEEE, gestora do Família Previdência, é o maior fundo de pensão do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil, e vem obtendo ótimos resultados nos últimos 15 anos, acumulando uma rentabilidade superior a 500%, bem acima da inflação e da poupança no mesmo período.
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