Quais são os tipos de inflação? - Família Previdência

Quais são os tipos de inflação?

Conheça os principais tipos de inflação e como eles influenciam nos seus investimentos

Postado em: 24/08/2022

As mudanças na inflação são uma notícia frequente nos jornais e influenciam diretamente no dia a dia da população. Ela é a taxa que reflete a elevação generalizada dos preços, e o que poucas pessoas sabem é que existem vários tipos de inflação e cada uma afeta uma área da nossa vida. 

O que é a inflação?

A inflação é baseada no aumento médio dos preços de tudo que envolve o dia a dia da população, como alimentos, energia, moradia, transporte e combustível. Isso significa que, quando há inflação, o dinheiro perde valor, ou seja, o poder de compra diminui.

Quando a taxa da inflação está sob controle, não há déficits econômicos e nem problemas nas finanças, ela se torna apenas um índice a ser observado. É o que afirma Walcir Soares Junior, professor de Ciências Econômicas, em entrevista ao Portal Estadão: “a inflação é um fenômeno natural, definido como o aumento generalizado dos preços; quando controlada, não é um problema”.

O problema da inflação é que, quando ela está em alta, todos os setores da economia e os bens são afetados, como combustível, alimentação e até fatores externos, como a negociação com mercados de fora do país.

Tipos de inflação

Agora que você já entendeu o que é a inflação, é preciso saber mais sobre os tipos dela e como eles influenciam a economia, seja no dia a dia ou pensando em planejamento e futuro, como os investimentos.

Inflação inercial

Os especialistas afirmam que a inflação inercial tem ligações com o fator psicológico, ou seja, está relacionada com a expectativa do índice e do que os economistas esperam.

Isso afeta diretamente o dia a dia das pessoas, principalmente do comércio, porque com o medo do reajuste e do que virá pela frente, os comerciantes sobem os valores dos produtos e serviços, antes mesmo de ter um aumento real da inflação.

Inflação de demanda

Essa opção está ligada diretamente a um dos conceitos mais comuns do universo da economia: Oferta x Demanda. Ou seja, esse tipo de inflação ocorre quando a demanda por serviços da economia é maior do que a oferta disponível no mercado.

Isso quer dizer que há mais consumidores demandando determinados itens do que produtores para fazer. Com isso, há aumentos salariais não compatíveis com a realidade das empresas, redução dos impostos sobre o consumo, governos gastando mais do que os cofres públicos permitem, entre outras consequências.

Inflação de custos ou de oferta

Esse é um dos fatores mais comuns quando falamos sobre inflação. Esse modelo ocorre quando os preços dos produtos ou serviços sobem em decorrência do aumento dos custos de produção, seja por elevação dos valores de insumos, falta de matéria-prima, causas climáticas, falta de mão de obra qualificada ou tecnologia, etc.

Inflação estrutural

O termo inflação estrutural está diretamente relacionado ao aumento de preços generalizado devido a deficiências na infraestrutura do país ou de uma cadeia produtiva. Essas precariedades aumentam o custo de produção e, com isso, o produto ou serviço final também encarece.

Um exemplo clássico foi a greve dos caminhoneiros no Brasil, em 2018, que fez com que diversos produtos ficassem mais caros, pois não havia como fazer o transporte deles.

Inflação espiral

Este formato funciona quando há um ciclo entre os trabalhadores, os salários e as matérias-primas. 

Geralmente, ocorre pela elevação do preço das matérias-primas, que causa inflação na oferta dos produtos. Para compensar o poder de compra da população, é feito um reajuste salarial dos trabalhadores, para que a economia possa voltar a girar.

Inflação global

Como o próprio nome já diz, é o modelo que engloba o mundo inteiro no índice da inflação. Acontece quando vários países observam um aumento nas taxas ao mesmo tempo e, com isso, os preços acabam subindo em escala global.

Esse modelo é um fenômeno que está cada vez mais em alta, já que com a globalização, há uma troca muito grande entre os mercados de diversos países e o aumento das commodities tem sido algo frequente.

Inflação e os investimentos

A relação entre esses dois assuntos é muito mais forte do que as pessoas imaginam. A maioria dos investimentos está diretamente relacionada à inflação, como o Tesouro Direto, a Previdência Privada, os Fundos Imobiliários e os Fundos de Inflação. 

Isso acontece porque, no Brasil, existe um índice que é utilizado para manter a inflação dentro de padrões aceitáveis, a Selic, a taxa de juros básica brasileira. Diversos tipos de investimentos são diretamente ligados à Selic, logo, são afetados com as mudanças dela.

Por exemplo, a Previdência Privada é uma ótima opção para quando a Selic está em alta, pois a rentabilidade aumenta, além de ser um investimento seguro. Por isso, é preciso estudar bem quando for fazer um investimento, para que eles não se tornem prejuízos lá na frente. É necessário comparar os rendimentos com a taxa de inflação e saber se planejar. 

Conte com o Família Previdência para te ajudar a fazer investimentos de forma consciente e com retornos positivos a fim de que você possa se preparar para percalços, como o aumento da inflação, e para que tenha um futuro mais tranquilo e estável.


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