4 Razões que causam desânimo em seus funcionários e como evitar isso
Manter ambiente anímico saudável é fundamental nas políticas de RH. Como fazer?
Postado em: 28/06/2019
A desmotivação no trabalho é algo que as empresas – e o gestor de RH – precisam rechaçar antes que se alastrem pela organização, já que afeta a produtividade e o desempenho dos colaboradores e pode comprometer o resultado dos negócios. A melhor forma para combater a desmotivação é entender os motivos que levaram a isso e procurar caminhos que lhe tragam satisfação.
As razões do desânimo do funcionário para com seu trabalho podem ser várias, mas, em geral, dizem respeito: 1) aos seus objetivos profissionais e pessoais não estarem sendo alcançados através da empresa; e 2) às preocupações do colaborador com o grupo familiar não estarem sendo consideradas pela organização.
1) Colaborador se sente estagnado na empresa
A desmotivação surge quando algo começa a incomodar o profissional e, muitas vezes, torna-se constante e acaba exercendo influência sobre o seu rendimento, desanimando-o e tornando-o improdutivo. Entre as principais causas de desmotivação, está a ausência de perspectivas profissionais por parte do colaborador.
Em geral, isso acontece quando o funcionário não vê claramente quais são as formas de ascensão profissional dentro da empresa ou, em alguns casos, a proposta de plano de carreira não interessa ao colaborador, como, por exemplo, o plano estabelece que ele se tornará gerente em um próximo nível, mas o que ele quer mesmo é uma nova função em outro departamento.
Estabelecer e comunicar de modo claro um plano de carreira, no qual as pessoas saibam quais são os critérios para ascensão dentro da empresa, é o primeiro passo para manter os funcionários motivados. Mas os critérios para ascensão também não podem ser muito difíceis de serem alcançados, pois isso também gera desmotivação.
2) Não vê sentido nem se sente valorizado pelo que faz
Ter um “apertador de parafusos” na equipe não faz parte dos objetivos estratégicos de nenhum RH moderno. Por mais que as funções e tarefas que os funcionários exercem pareçam triviais em um primeiro momento, elas existem como partes de um todo empresarial, e esse todo, o objetivo macro, deve ficar claro para os funcionários para que eles saibam que o que fazem cotidianamente é parte importante na estratégia da empresa.
E comunicar bem o plano de carreira e o plano de cargos e salários é tão fundamental quanto gerar feedbacks para o profissional. Somente assim o colaborador verá sentido e se sentirá reconhecido pelo que faz.
3) Tem rotinas rígidas que o impedem de atender a demandas familiares
Antigamente, as regras corporativas diziam: estou pagando, o funcionário tem que fazer. Acontece que os tempos mudaram, e os gestores têm que absorver esses novos tempos. Hoje, sabemos, as pessoas não trabalham para a empresa, mas sim para si próprias, para realizarem sonhos seus e de suas famílias. A empresa é apenas uma ferramenta que elas têm para alcançar seus objetivos, pois é por suas famílias que elas estão ali na empresa.
Isso gera um sistema de trocas, em que a empresa possibilita ao funcionário tocar seus sonhos adiante enquanto o funcionário produz resultados na empresa. Logo, uma empresa rígida, onde o funcionário não pode, por exemplo, levar o filho ao médico em um determinado dia, ou mesmo seja impedido de se ausentar em caso de necessidade familiar, gera, quase que automaticamente, um sentimento de desânimo no colaborador.
Cabe ao gestor de RH entender essa troca e perceber que, rotinas mais flexíveis causam mais engajamento e, por consequência, melhores resultados de produtividade por parte do colaborador.
4) Não sente a empresa preocupada consigo nem com sua família
Como um processo de trocas, há o compromisso do colaborador em gerar resultados para a empresa e há, por outro lado, o compromisso da empresa em apoiar a realização dos objetivos do profissional. Se o colaborador não vê a empresa como apoiadora dos seus objetivos e da sua família, esse é um dos principais fatores de desmotivação.
Disponibilizar planos de previdência privada que incluam como dependentes a família do funcionário é uma estratégia que vem ganhando cada vez mais espaço no meio corporativo como forma de a empresa apoiar o funcionário e suas famílias, afinal, com a Reforma da Previdência na pauta, nenhum funcionário tem mais garantias de um bom futuro dependendo apenas do INSS.
Em todas as listas de melhores empresas para se trabalhar, todas disponibilizam planos de previdência privada, pois são baratos e ajudam a atrair e fidelizar talentos a partir da preocupação com seus planos e suas famílias.
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