3 Tendências para a Gestão de Pessoas para 2022
Confira o que o relatório do Great Place to Work aponta como tendência para o segmento
Postado em: 14/04/2022
Nos últimos dois anos, o mundo mudou, as formas de relacionamento mudaram, novos formatos de trabalho foram incorporados à rotina, novas profissões surgiram e outras tiveram de se adaptar com a chegada da pandemia e com os longos períodos de isolamento social. Muita gente perdeu emprego, fechou um negócio ou viu uma nova oportunidade para empreender e sobreviver.
Em 2021, o país se preparou para uma retomada das atividades econômicas graças ao início da vacinação no Brasil e maior conhecimento sobre a pandemia da Covid-19, seus efeitos e riscos. O ano começou com uma taxa de desemprego de 14,5% e chegou a 12,6%, de acordo com o IBGE.
Portanto, 2021 foi um ano de reestruturação para a maioria das empresas, as quais precisaram entender como poderiam se adaptar aos novos cenários e adequar seus processos para cuidar do mais importante: as pessoas.
Para analisar o momento de transformações e desafios, o Great Place to Work – consultoria global que ajuda as empresas a melhorarem a cultura e os resultados – realizou a 4ª edição da pesquisa de Tendências de Gestão de Pessoas. Os resultados foram coletados entre 15 de dezembro de 2021 e 7 de janeiro de 2022. Foram ouvidas 2.654 pessoas, sendo 65,8% da área de Recursos Humanos e 1.808 pessoas de cargos de liderança (68,12%).
Quer saber mais sobre as tendências para este ano? Então, confira alguns destaques do estudo neste artigo.
Desafios no mundo do trabalho
O estudo da GTPW apontou adoção de novas políticas de trabalho (59%) como o maior desafio enfrentado em 2021, seguida pela comunicação interna (49,2%) e pelo desenvolvimento de lideranças (39,8%).
Com a adoção do formato híbrido ou remoto, continua o desafio para as empresas em descobrir os processos ideais para que todas as pessoas da equipe se sintam contempladas na troca de informações.
Quando há pessoas trabalhando no escritório e outras a distância, como garantir o alinhamento da equipe, o senso de pertencimento e a manutenção de todos estarem focados na missão e nos valores? Essas questões ainda são essenciais e deverão ser respondidas para o futuro do trabalho.
Continue a leitura e confira as tendências para a gestão de pessoas.
1) Atenção à saúde mental e aos benefícios
A saúde mental é um ponto relevante para 97,2% dos entrevistados. O resultado está alinhado ao que tem sido debatido pelo mercado nos últimos anos.
Com a pandemia, o cenário sofreu um forte impacto, fazendo com que as organizações se voltassem para o tema e buscassem formas de acolher e endereçar questões de saúde mental no trabalho.
Criar ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e preparar as lideranças para lidar com questões emocionais são pontos essenciais para as empresas se manterem competitivas. Cuidar das pessoas, então, precisa ser um objetivo estratégico das organizações.
Lembre-se: é importante mapear e considerar as reais necessidades das pessoas, além de identificar como a estratégia proposta será incorporada à cultura organizacional.
2) Desemprego em alta, dificuldade para preencher as vagas
Apesar de 59,5% dos entrevistados afirmarem que, em 2022, as empresas pretendem aumentar o número de pessoas, 68,3% informaram que as organizações sentem dificuldade para preencher as vagas abertas. Esses resultados são preocupantes e reforçam paradoxos que têm acontecido nacional e globalmente.
No Brasil, a taxa de desemprego permanece em alta, mas as organizações não conseguem preencher vagas com a rapidez necessária devido à escassez de talentos com as habilidades necessárias. Já nos Estados Unidos, há uma onda de demissões denominada “Great Resignation”.
As razões para essa tendência são diversas, porém, a principal é o fato de as pessoas não estarem mais dispostas a suportar salários e/ou condições de trabalho que aceitavam em um período pré-pandemia.
Na pesquisa, foram 3 as habilidades consideradas mais importantes pelas empresas:
● capacidade de resolver problemas complexos;
● capacidade de liderar e influenciar;
● resiliência.
3) O trabalho será híbrido (Ou já se tornou)
Entre as empresas que pretendem investir no desenvolvimento de lideranças, 59,9% devem adotar o formato híbrido, o que também está alinhado ao modelo de trabalho mais adotado entre as organizações.
Na adoção de um modelo híbrido, é fundamental pensar em estratégias claras de comunicação para que todas as pessoas tenham acesso às informações e se sintam parte da equipe, já que algumas estarão trabalhando de casa e outras no escritório.
Neste modelo, é provável que vale-transporte não faça mais sentido para empresas 100% remotas, benefícios como auxílio-home office e parcerias com coworkings podem ser bem mais vantajosos. Entre elas, pode estar um plano de previdência complementar do Família Previdência, uma empresa reconhecida pelo GPTW, que fará com que os colaboradores sintam-se protegidos com uma poupança de longo prazo para o futuro.
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