Fique de olho no estresse financeiro dos seus colaboradores
Estresse financeiro do colaborador importa, sim!
Postado em: 14/02/2022
Quando a preocupação do colaborador com as suas finanças está em alta, a empresa paga a conta das horas improdutivas, do alto índice de rotatividade, de faltas e desmotivação. Muitas vezes, eles adoecem física e psicologicamente por conta do momento difícil que estão enfrentando — e isso também se reflete nos resultados das empresas. Hoje, com as mudanças rápidas no mercado, maior insegurança e alto índice de endividamento, o estresse financeiro atinge boa parte da equipe.
De acordo com a edição de 2019 da pesquisa da consultoria PwC sobre bem-estar financeiro dos colaboradores, Employee Financial Wellness Survey, 59% dos entrevistados apontam o dinheiro — ou a falta dele — como seu principal motivo de estresse no trabalho. Em seguida vêm os desafios do cargo (15%), relacionamentos com gestores e colegas (12%) e questões de saúde (10%).
Outro estudo, da Salary Finance, revela que a má saúde financeira dos funcionários custa de 11% a 14% do salário para as empresas, representando um prejuízo anual de US$ 500 bilhões para as empresas norte-americanas.
No Brasil, uma pesquisa da consultoria BlackRock, publicada em 2019, revela que o dinheiro é a principal causa de estresse no Brasil, apontada por 58% dos entrevistados — em segundo lugar, vem o próprio trabalho, com 57%. Além disso, os brasileiros não estão focando na aposentadoria como deveriam (apenas 53% poupam para o futuro, contra a média global de 63%) e fazem escolhas erradas nos investimentos (62% ainda aplica na poupança).
Destaca-se, ainda, o alto índice de endividamento no país: quase 40% da população adulta está endividada no Brasil — são 61,3 milhões de consumidores negativados, segundo dados do SPC de 2020. Isso indica que, muito provavelmente, boa parte dos colaboradores precisa de uma força para reorganizar sua vida financeira.
Com isso, os programas de bem-estar corporativo ganham maior relevância. E os resultados dessas iniciativas são animadores: maior atração e retenção de talentos, redução do turnover, aumento da produtividade e alívio do estresse.
Separamos 5 dicas para ajudar na organização das finanças do seu time. Confira:
1. Identifique as necessidades dos funcionários
Descubra quais são as prioridades e as dificuldades e, a partir disso, monte o seu programa. Faça uma pesquisa interna para identificar pontos como nível de endividamento, situação patrimonial e plano de aposentadoria.
2. Analise o papel da empresa nas finanças dos colaboradores
Avalie aspectos como compatibilidade dos salários com o mercado, relevância do pacote de benefícios e políticas de remuneração variável, por exemplo.
3. Defina os benefícios mais importantes
Com o perfil financeiro dos colaboradores e uma visão do papel da empresa em suas finanças pessoais, veja quais ações são prioritárias — como políticas de remuneração por desempenho, plano de previdência e workshops sobre educação financeira.
4. Ofereça mais flexibilidade
Ao permitir que os colaboradores tenham horários flexíveis e home office parcial, a empresa ajuda a equilibrar a vida pessoal e profissional. Assim, eles podem cuidar de questões familiares envolvendo finanças e manter sua assiduidade e produtividade.
5. Engaje o time e acompanhe o programa
Mantenha uma comunicação interna atrativa e motivadora e ofereça soluções digitais como check up financeiro. À medida que a iniciativa avançar, avalie índices de participação e progresso dos colaboradores.
Para o Família Previdência, o bem-estar financeiro do time é assunto sério. Contamos com o Plano Família Previdência Corporativo — aberto para empresas de todos os segmentos do mercado. Ele pode ser muito vantajoso para melhorar a relação entre a empresa e os colaboradores, além de tornar mais atrativo o recrutamento de mão de obra, aumentando a satisfação e ampliando o engajamento da equipe.
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